segunda-feira, 20 de junho de 2011

DECLARAÇÃO EMITIDA PELO COMITÊ POPULAR GERAL DA COMUNICAÇÃO EXTERNA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL



Na continuação em alvejar posições civis em diversas cidades líbias, as forças cruzadas da coalizão bombardearam ao meio dia de hoje, sexta-feira 17/06/11, o prédio do departamento de geografia da Faculdade de Educação da Universidade de Al Fateh resultando em uma grande destruição nas suas instalações educacionais e administrativas, assim como alvejaram nos últimos dois dias posições civis incluindo a destruição de uma fábrica de oxigênio artificial na região de Almayah destinada a fins medicinais, o hotel Wenzereek na cidade de Trípoli e bombardearam um ônibus que transportava passageiros civis perto da cidade de Kiklah o que resultou no martírio de 12 cidadãos.
Estes ataques aéreos ocorrem depois da extensão das operações da OTAN contra a Jamahiriya por mais três meses, o que confirma o início de uma campanha de genocídio contra civis líbios o qual é considerado um crime contra a humanidade.
Portanto, isto requer que o Procurador Geral do Tribunal Penal Internacional deve emitir ordem de prisão dos comandantes da OTAN para serem julgados por estes crimes.
O Comitê Popular Geral da Comunicação Externa e Cooperação Internacional ao informar a comunidade internacional à série destes crimes contra o povo líbio por parte das forças cruzadas da coalizão em uma violação gritante das duas Resoluções do Conselho de Segurança (1970-1973) requer a convocação do conselho em caráter de urgência para por um limite a estes crimes e excessos que estão sendo cometidos em seu nome, reivindicando que não se oponham as disposições das duas Resoluções acima mencionadas. E com estas ações apresenta provas de que a OTAN está alvejando civis e oferecendo proteção aos insurgentes armados e garantindo cobertura aérea a eles.
Igualmente, o Comitê Popular Geral da Comunicação Externa e Cooperação Internacional apela a Assembleia Geral das Nações Unidas (consciência do mundo) para a realização de uma sessão de emergência para tomar uma decisão a fim de frear esta agressão que é considerada crime contra a humanidade de acordo com a Carta das Nações Unidas e outras regras do Direito Internacional e em particular o Direito Internacional Humanitário.

Comitê Popular Geral da Comunicação Externa e Cooperação Internacional
Trípoli, 17/06/11

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